segunda-feira, 16 de julho de 2012

Skates voadores


Da janela de casa, observo  meninos, indo e vindo na pista de skate. São 7 da noite e eles fazem isso no escuro. Sobraram poucos, apenas uns 4, dos 20 que por ali passaram a tarde.

Não consigo distingui-los plenamente, mas  o rascar do skate na pista me informa que  são poucos, mas não desistem: vão e voltam, ignorando a escuridão.

Além de uma certa perplexidade prática (“será que não é mesmo possível colocar luz ali para os meninos, para garantir mais conforto e mais segurança?”), sinto o quanto é bela a dança juvenil que executam, preparando voos efêmeros e ignorando a escuridão ( ainda que isso possa terminar num doloroso joelho esfolado).

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