No domingo, compramos no
Walmart uma carne moída.
Na segunda à noite,
varados de fome, temos a ingrata surpresa de ver que a tal carne se transformou
numa espécie de matéria alienígena cinzenta e nojenta, evidentemente imprópria
para consumo.
O prazo de validade? Segunda-feira.
Jogamos no lixo e fomos para o Comper, exaustos, para repor a carne e fazer o
hambúrguer nosso de cada dia.
Ah, antes que me esqueça: 1. a carne não ficou fora da geladeira nem
meia hora; 2. a embalagem não estava furada; 3. não fomos reclamar, pois o
valor era baixo e teríamos que explicar que não, o pacote não ficou fora da
geladeira e não, a embalagem não foi violada e 4. somos uns consumidores bem
acomodados mesmo, mas é que é meio duro a gente encarar uma briga por 8 reais,
ainda mais famintos, além de cansados do
trabalho.
A opção? Xingar muito no
blog, pra avisar os amigos e,
evidentemente, nunca mais comprar carne
de lá, pra evitar levar sustos do tipo.
A propósito, observamos
que, no Comper, a embalagem tinha sido feito no dia 16/7, para consumo no dia
16/7 mesmo. No Walmart, compramos no domingo (15/7), e o vencimento estava
previsto para dia 16/7, ou seja, deve haver algo de muito estranho nessa
lógica: afinal, o negócio dura um dia ou dois?
É tudo de uma precisão
sanitária super comovente, não é mesmo?
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