terça-feira, 17 de julho de 2012

A fantástica história da carne cinza


No domingo, compramos no Walmart uma carne moída.

Na segunda à noite, varados de fome, temos a ingrata surpresa de ver que a tal carne se transformou numa espécie de matéria alienígena cinzenta e nojenta, evidentemente imprópria para consumo.

O prazo de validade? Segunda-feira.

Jogamos no lixo e  fomos para o Comper,  exaustos, para repor a carne e fazer o hambúrguer nosso de cada dia.

Ah, antes que me esqueça:  1. a carne não ficou fora da geladeira nem meia hora; 2. a embalagem não estava furada; 3. não fomos reclamar, pois o valor era baixo e teríamos que explicar que não, o pacote não ficou fora da geladeira e não, a embalagem não foi violada e 4. somos uns consumidores bem acomodados mesmo, mas é que é meio duro a gente encarar uma briga por 8 reais, ainda mais  famintos, além de cansados do trabalho.

A opção? Xingar muito no blog, pra avisar os amigos  e, evidentemente,  nunca mais comprar carne de lá, pra evitar levar sustos do tipo.

A propósito, observamos que, no Comper, a embalagem tinha sido feito no dia 16/7, para consumo no dia 16/7 mesmo. No Walmart, compramos no domingo (15/7), e o vencimento estava previsto para dia 16/7, ou seja, deve haver algo de muito estranho nessa lógica: afinal, o negócio dura um dia ou dois?

É tudo de uma precisão sanitária super comovente, não é mesmo? 

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