quinta-feira, 12 de julho de 2012

Bar do Osmar


Ontem estivemos no Bar do Osmar, que fica no Beira-Poeira de Águas Claras, ou seja,  fica na mesma quadra do Pirata’s e de outros barzinhos, que colocam mesas e cadeiras num espaço ao ar-livre, que lembra muito aquilo que costumam fazer à beira-mar, em muitas cidades litorâneas, com a ligeira diferença de que, em Águas Claras, a vista é para a poeira que, em épocas como julho, é quase mar e nos transforma em legítimos  pés-de-pombo.

Eu contava que o Bar do Osmar abriu faz pouco tempo. O dono é uma figura, um senhor muito dinâmico, que tinha bar na Asa Norte (ou Sul, sei lá, era no Plano), mas comprou um apartamento em Águas e resolveu que queria trabalhar perto de casa e, voilá, transferiu-se para a Terra da Promissão, que é exatamente a ideia de morar em Águas Claras e não precisar enfrentar trânsito todo o dia para trabalhar.

O bar é muito bem transadinho,  até porque conseguiu manter um certo visual de simplicidade, aquela simplicidade que a gente busca, quando quer viver uns momentos despretensiosos  (e não quer ser sufocado pelas “butiques-bar” que são escuras, cheias de detalhes, e você  tem que fazer um curso para ler o cardápio,  carregado de trufas e vieiras). Conseguiu manter a simplicidade, mas sem virar um pé-sujo daqueles que desmoralizam a gente e nos dão a sensação de  fundo-de-poço, também conhecida como a Síndrome do Onde É Que eu Vim Parar. Dá pra perceber que um arquiteto andou por ali e conseguiu entender direitinho o espírito do dono e o da casa,  atitude rara de se ver, nesse mundinho da decoração.

Engraçado, quando comecei a escrever, eu tinha em mente um assunto completamente diferente, mas acho que gostei de falar do Bar e, já que o fluxo seguiu por aí, não vou negá-lo e vou completar a informação para meus queridos águas-clarenses. Eles têm um espetinho muito bom (sugiro o de lingüiça de porco apimentada) e também uma porção super generosa de pasteis bem saborosinhos. Por ali, já experimentamos também uma tal de esfiha aberta, que é tipo a prima-rica daquela esfiha (toc-toc) do Habibs.

O que eu queria falar mesmo ficou para o próximo post.

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