segunda-feira, 16 de julho de 2012

Sintonia fina


Nove horas da noite. Entramos no elevador. Um jovem está lá. Fico desconfiada, pois ele não aperta andar algum no elevador. Resolvo colocar em prática minhas teorias conspiratórias:

- Ihhh, Cláudio, esqueci a chave.

Ele responde, super sintonizado com meus medões:

- Esquecemos não, ó a minha aqui!

Descemos no nosso andar. Comento com ele que, em caso de dúvidas sobre a identidade de pessoas nos elevadores, devemos usar o velho golpe do “esqueci a chave”. Ele acha engraçado e eu também, mas, na dúvida, fica a dica: casais devem ter paranoias sintonizadas, para atuarem como um belo time de neuróticos unidos.

(A propósito, o menino tinha apertado sim, e eu é que não vi... )

2 comentários:

  1. Não entendi o golpe do "esqueci a chave". Me explica??

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  2. Olá, angfued!
    Eu li ou ouvi em algum lugar que, quando você estiver suspeitando de alguém que pegue o elevador com você (com medo de que seja um assaltante, por exemplo), é bom falar, em tom casual, que esqueceu a chave, pra usar esse argumento, se ele, o suspeito, for MESMO um assaltante.

    É idiota, né? rs

    Eu avisei que era teoria conspiratória.

    Obrigada por comentar!

    Abraço.

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