segunda-feira, 16 de julho de 2012

"Eu vejo gente grossa."


Um dos meus esportes favoritos é ver “falhas na Matrix” nos prédios que frequento. É claro que tenho amor à vida e não vou dizer o nome dos tais prédios, mas, em Águas Claras, eu já vi:

- recado no elevador, pedindo aos condôminos que parem de jogar lixo pela janela – inclusive absorventes (isso estava no texto, juro, não é mesmo pura finesse?);

- água de arroz voando andar abaixo, molhando o desavisado que estava a fumar na janela do apartamento de baixo;

- cachorro rotweiller sendo criado em 45 metros quadrados;

- vizinha que liga às 7 da manhã, acorda a casa inteira, pra saber se  é dali que vem o barulho que ela ouve e que a faz, olhem só que interessante, acordar (uma espécie de “se eu não durmo, vocês também não”, aplicada ao ambiente predial).

Como eu vejo coisas... Quase todas, ligadas à falta do que, lá em Minas, a gente chama pura e simplesmente de educação, e que, acreditem vocês, não tem nada a ver com dinheiro no bolso. 

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