terça-feira, 13 de setembro de 2011

Vila feliz

Na farmácia, fui atendida pelo dono (por que é que eu acho que ele é o dono? Ah, talvez porque tenha um ar assim meio assertivo? Puxa, não sei responder, mas era o dono, um dos sócios ou um empregado muito antigo, que sabe tudo e dá ordens para os outros).
Confesso que passei na tal farmácia só para dar uma olhadinha, pois farmácia de shopping já carrega em si todo o dom de ser careira, certo? No caso, por incrível que pareça, não ocorreu isso, e acabei levando inclusive um dos cremes que utilizo. Esse creme  custa assim uma fortuna e o preço no estabelecimento (usei a palavra estabelecimento pra não usar mais o termo “farmácia”. Ops, usei de novo!)   estava super dentro da faixa que costumo pagar, ou seja, os olhos da cara (e olha que os meus são azuis) e nem um centavo a mais, o que significa que comprei ali mesmo, que não sou louca de ir procurar outra farmácia, andando pelo asfalto empoeirado, neste calor senegalês que tem feito em Brasília.
Na saída, o dono gritou um “tchau” e eu acho que tenho andado carente, pois achei fofo e me senti assim a habitante de uma vila feliz, chamada Águas Claras, que tem 15 habitantes, que se conhecem e se cumprimentam todos os dias .

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