segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Um queijo e eu

Ontem então, na hora do almoço, passei no Comper para comprar umas coisinhas (dentre elas, copos e pratinhos  descartáveis, que eu não sou louca de lavar louça utilizada por 30 pessoas, certo?). Achei que seria legal fazer um patezinho e joguei um saquinho de queijo ralado (faixa azul, é claro, que são os melhores, #ficaadica) no carrinho.
Esperei pacientemente  na fila e, no meio do processo de passar os produtos, lá vem um cara do Comper e fala assim para a moça do caixa:
- Fulana, passe esse queijo aqui, sim?
E eu, bem passada:
-Passar?
- É... a senhora vai levar o queijo, não vai?
Só aí entendi. Coloquei os produtos e DESLOQUEI O CARRINHO para o lado de fora. Acontece que, nessa de colocar produtos e tirar o carrinho do meio do caminho, a porcaria do envelope de queijo ficou no fundo e o gerente ou sei-lá-o-quê viu o que eu não vi, ou seja, já imaginei as sirenes tocando e uma equipe do Bope entrando pelas portas do Comper, com o Capitâo Nascimento  berrando bem alto:
- Muito bonito, Dona Issana, querendo comer queijinho de graça, hein?
- Que coisa feia, logo a senhora, com essa carinha de boa moça!!
Ai, fiquei tão constrangida. Saí prometendo pra mim mesma nunca mais voltar, mas depois a ficha caiu que era (mais uma) demonstração de orgulho. Prezo tanto a honestidade que procuro ter na vida que gosto de ser meio a mulher de César e PARECER também  honesta, de modo que fiquei incomodada de que tivessem pensado que eu queria muquifar o famigerado queijo. Enfim, deixem que pensem o que quiserem, não é mesmo? Eu e minha consciência sabemos que foi mesmo distração.
Segundo o Ivens, com essa minha cara de professorinha da 4ª série, eles não devem ter pensado nada, mas eu fiquei tão sem-graça...
P.S.: tanta luta e... decidi não fazer o tal patê, de modo que a prova do crime ainda está lá em casa, junto com a tonelada de comida que sobrou .

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