A primeira impressão do local não foi das
melhores. Era final de 2009 (ou início de 2010, não lembro com detalhes)
e o movimento era intenso. Éramos 3 amigas, num sábado à noite, e até
dá pra entender um pouco do sufoco da “hostess”, que nos enfiou numa
mesa bem lá dentro, cercadas de famílias fofas e seus lindos bebês.
Timing imperfeito, eu diria: nosso objetivo certamente não era ficar
ali, naquele climão de pizzaria. Voltamos até ela, que nos disse “é
melhor vocês ficarem por lá mesmo, que é muito difícil conseguir mesa”. O
que fizemos? Juntamos nossos trapinhos e fomos caçar nosso rumo que, no
caso, foi o All Dublin. Por lá, ficamos numa mesa ótima, tomamos nosso
chopinho, a amiga pôde fumar à vontade e não nos sentimos “persona non
grata”, que deveria levantar a mão pro céu, por ter conseguido uma mesa.
Voltei outra vez, em meados do ano passado, para experimentar a
feijoada, que o Ivens havia comprado um cupom. Achei a feijoada sem sal,
ainda que bastante generosa. Os itens ficam separados em caldeirões
apetitosos, a caipirinha é na faixa (pelo menos, era) e só faltou um
titiquinho de sal, coisa fácil de se resolver. Em todo caso, não sei se
voltaria, no preço inteiro, correndo esse risco...
No último mês, entretanto, estive por lá novamente (agora, em novo
“estado civil”), e a impressão melhorou muito. Primeiro, já tínhamos
mesa, devidamente guardada por alguns amigos (oba!). Depois, havia uma
promoção interessante: até as 21 horas ( terça-feira gooorda!), pagando
30 reais, você pode beber à vontade (modo encher-a-cara ativado!). Fora
isso, experimentei um delicioso escondidinho de carne-seca, por
indicação do garçom. Cláudio pediu uma porção de linguiça calabresa, que
não achei assim uma brastemp, mas ajudei a comer também, que aqui o
sistema é bruto e a gente curte altas aventuras e muitas confusões.
Foi uma noite agradável e eu acho que melhorei um pouco meu conceito sobre o lugar.
Nada como um dia atrás do outro...
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