Ontem o Ivens fez a primeira incursão pela EPTG. Fomos ao aniversário de uma amiga minha (a propósito, o níver foi no Le Butecô, que inaugurou há pouco na 209 Sul e que super recomendo) e ele voltou dirigindo.
Só digo uma coisa: neguinho suou .
Depois que cheguei viva em casa (altas emoções!), até que foi divertido ver a EPTG sob o olhar de um motorista iniciante (antes que vocês pensem que sou louca, devo informar que a pessoa já tem carteira; só não tem é o costume de dirigir!).
Primeiro que ele acha tudo muito movimentado. Detalhe: eram quase 10 horas da noite. Imaginem o rapaz dando um rolê por ali às 18 horas...
Depois, é sempre uma tremenda dificuldade mudar de pista. O movimento tem que ser previsto com minutos e mais minutos de antecedência e é sempre muito sofrido: “será que vai dar? ”.
Aliás, também é possível que você, passageiro no banco do carona, sentado com as mãos crispadas, ouça coisas como “eu só preciso mesmo é conciliar o retrovisor com os espelhos, pra calcular a distância do outro carro” ou “não coloca o som que eu preciso me concentrar” ou “cadê a faixa? Cadê a faixa? Cadêêêê a faixa??”, isso tudo a 60km/h, numa pista de 80. Mais duro ainda é pensar (e reconhecer) que também já teve comportamentos assim, isso lá no século passado.
Para ser justa, entretanto, devo acrescentar que o rapaz se saiu muito bem e não deve levar a sério o que chegou em casa dizendo, esgotado: “não compro carro tão cedo; o metrô ainda vai me ver por muitos e muitos dias!”. Há certas situações (e direção de veículos é só uma dentre várias) em que a prática decididamente é que leva à perfeição.
(Sou sábia?)
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